quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Email do nosso aluno e vencedor do Concurso RED, Sinuhe Cruz

Outro dia recebemos este email do Sinuhe, nosso aluno e um dos vencedores do Concurso RED do ano passado. Ficamos muito felizes!! São histórias de sucesso como estas que nos trazem motivação para fazer do RED um projeto cada vez melhor!! 

"Sempre que me sinto inseguro em relação a mim mesmo e aos meus estudos lembro ou dou uma olhada na dedicatória que você me fez no livro do concurso do RED. Gostaria de ter descoberto o blog antes e participado enviando mais textos. De qualquer forma, gostaria de agradecer pela sua ajuda e a da professora Marlise, não por terem corrigido o meu texto, mas pela atenção, pela paciência e pela motivação que vocês passam a cada pessoa, individualmente, que interage com o blog. Consegui ser aprovado pro curso de Direito na federal aqui do Acre, e um pedacinho dessa conquista é também de vocês. De lá pra cá tenho recomendado o blog de vocês, e espero que o novo site faça tanto sucesso quanto o atual e ajude a muitas outras pessoas como tem ajudado. Sucesso a todo o time e obrigado!:D "

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Energia - o Brasil na contramão?


Oi RED, segue um artigo sobre energia no Brasil para ajudar vocês com algumas ideias:

O Ministério de Minas e Energia publicou recentemente o Plano Decenal de Expansão de Energia para os próximos dez anos, em que se prevê um aumento substancial da geração de energia elétrica com usinas termoelétricas, usando carvão, óleo diesel e óleo combustível, principalmente nos Estados do Norte do País.


Em termos práticos o que isso significa é que a tradicional energia hidrelétrica (limpa e renovável), na qual se baseou a industrialização do País e que hoje representa 84% da capacidade instalada, vai cair para 76%. O que se vê pois é um aumento de energia que não é nem renovável nem limpa, na direção oposta do que se tenta fazer em todos os países do mundo. 


A Empresa de Planejamento Energético (EPE), responsável pelos leilões de energia, tem uma explicação simples para o que está ocorrendo: a culpa é dos ambientalistas, que criam obstáculos ao licenciamento e à construção de novas usinas hidrelétricas, principalmente na Amazônia. 


A EPE argumenta que as termoelétricas constantes do Plano Decenal "são resultado dos leilões realizados" - o que é verdade. O que a EPE não diz é que os leilões são organizados de acordo com o modelo energético adotado no começo do governo atual e que ele é realmente responsável pelo que está ocorrendo. 


De acordo com esse modelo, vencem os leilões os empreendedores que oferecerem energia pelo menor custo quando a usina começar a funcionar. Aparentemente, esse é um bom sistema, porque favorece os consumidores, mas tem o resultado perverso que favorece também as usinas que podem ser construídas rapidamente, mesmo que sejam poluentes. Os leilões de energia elétrica são, no fundo, como leilões para a compra de papel para uma repartição pública: vence o de menor preço, independentemente da qualidade, o que é uma receita perfeita para comprar o pior.
A EPE se defende argumentando que cabe ao Ministério do Meio Ambiente e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) cuidar dos problemas da poluição, o que coloca esse órgão da administração pública numa situação difícil, sobretudo quando se trata de construir grandes hidrelétricas que, além de produzir energia, têm impactos além dos ambientais.
 

As termoelétricas previstas - quase todas no Norte do País - usam óleo combustível e diesel, que a Petrobrás tem em quantidade. Os órgãos licenciadores daqueles Estados são bastante tolerantes e por isso as obras são licenciadas rapidamente. Dificilmente seriam licenciadas em São Paulo. Já as hidrelétricas são licenciadas pelo Ibama, que argumenta que os estudos ambientais apresentados pelos empreendedores têm frequentemente qualidade técnica que deixa a desejar. 


Jogar a culpa nos outros é sempre a primeira opção, mas o que se vê no caso de energia é que há um desacerto completo dentro do governo. 

Por isso surgiram propostas aberrantes para resolver os problemas (além de substituir a ministra de Meio Ambiente). A primeira é a de que grandes obras hidrelétricas na Amazônia seriam declaradas de interesse nacional e o Congresso Nacional autorizaria sua realização sem ouvir os órgãos ambientais. Ela claramente viola a Constituição e parece ter sido abandonada. 

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/energia/conteudo_421755.shtml

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Primeiro tema do ano: Energia e Sustentabilidade

O professor Cosme Cunha lembra que o tema figura como um dos mais apostados pelos professores, nos últimos anos. Então, é importante estar por dentro da questão energética no Brasil. Saber de onde vem a energia consumida no país, os impactos ambientais gerados por elas e quais as fontes alternativas que podem ser usadas é de suma importância. Para Cosme, é importante que o aluno saiba debater a questão energética propondo soluções para os gargalos no setor.

Fonte:http://oglobo.globo.com/educacao/veja-10-assuntos-que-podem-ser-tema-da-redacao-do-enem-9904786

A ideia desta redação é que vocês pesquisem sobre esse tema o máximo possível!! É importante ir adquirindo bagagem argumentativa em vários temas importantes ao longo do ano!! Sugiro que vocês "colecionem"informações em um caderno ou documento do word. Assim fica mais fácil voltar durante o ano para não esquecer e para refletir sobre as questões sempre que algo novo aparecer na mídia :) Boa sorte!!

domingo, 5 de janeiro de 2014

O que NÃO fazer na redação do Enem

Algumas pessoas estão perguntando o que levaria um texto a receber zero no Enem. Para entender melhor, é só ler as dicas abaixo e colocá-las na lista do never : )


A redação é um momento único em que o candidato tem a oportunidade de mostrar o que pensa e como pensa, por isso, deve ser bem aproveitado. Infelizmente, o que deveria ser um momento tranquilo para os participantes, torna-se um grande problema. A maioria dos candidatos preocupa-se com o que fazer para tirar a nota máxima no Enem, mas, às vezes, não se preocupa com o que não deve ser feito, ou seja, o que pode anular a redação. A seguir, serão apresentados alguns fatores que podem zerar a redação. Fique atento:

1 - Fuga ao tema
O tema da redação deve ser relacionado aos textos motivadores, logo, é importante selecionar as informações, relacioná-las aos conceitos aprendidos ao longo da vida (na escola e fora dela), além de procurar enxergar aquilo que, embora não apareça explicitamente, é importante para o entendimento dos textos.  Somente depois de cumpridas essas etapas, o candidato começa a escrever, por isso, quando alguém foge ao tema, a redação é anulada, já que a compreensão da proposta de redação é uma das competências exigidas pelo Enem.

2 - Não atendimento à estrutura do texto dissertativo-argumentativo.
O texto deve ser escrito em prosa, ou seja, nele haverá linhas contínuas e parágrafos, além disso, deverá atender à estrutura do texto dissertativo-argumentativo, portanto, o candidato não poderá fazer um poema, nem um texto narrativo, ou qualquer outro tipo textual que não seja o determinado, caso essa instrução seja ignorada, a redação será anulada.
Para não ter perigo de errar, lembre-se de que no texto dissertativo-argumentativo uma tese (opinião) deverá ser apresentada sobre o tema proposto, os argumentos devem ser contundentes, pois devem confirmar ou refutar a opinião apresentada, e também devem estruturar-se de modo coeso (usando bem os elementos de ligação) e coerente (ideias que sejam relacionadas logicamente), respeitando sempre a norma culta (padrão) da Língua Portuguesa. Por fim, necessariamente, deve haver a elaboração de propostas que objetivem solucionar os problemas apresentados, sem que os direitos humanos sejam desrespeitados.

3 - Redação em branco.
Se o objetivo da prova é conhecer o nível linguístico do candidato, se ele não produz, não pode obter nota.

4 - Texto insuficiente.
O candidato que apresentar um texto com até sete linhas terá sua redação anulada, pois não cumpriu o mínimo de linhas exigidas. Demonstrando, entre outros fatores, dificuldade de “pensar por escrito”, requisito básico esperado pelas universidades.

5 - Textos que contenham impropérios, desenhos etc.
A redação não pode apresentar nenhum tipo de identificação, portanto, qualquer imagem ou desenho, por menor que seja, anulará a prova. Isso também ocorrerá se houver ofensa a alguém (impropérios).

6 - Desrespeito aos direitos humanos.
A prova do ENEM busca estimular o pensamento crítico e a autonomia intelectual, contudo, a crítica deve ser feita respeitando a identidade de cada um e as diferenças entre raças, sexos, cultura, etc. Por isso, o desrespeito aos direitos humanos é punido com a anulação da redação. É importante entender que o cidadão possui direitos e deveres e isso deve ser considerado de forma igualitária, portanto, respeito sempre.

7 - Parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.
Esse critério de anulação foi estabelecido para evitar que candidatos desrespeitem o exame, colocando no meio das redações textos que não tenham nenhuma conexão com o tema ou com a tipologia textual, como receitas de macarrão, hinos de futebol, biografias etc.

Atenção:
Não é permitido fazer cópia de nenhum texto apresentado na prova. Caso algum candidato faça isso, as linhas em que ela aconteceu serão desconsideradas. 
No momento da prova de redação, além de tomar cuidado com os critérios que podem anulá-la, atente, também, para aqueles que podem levar o seu texto a obter nota máxima, como:
  • Compreensão da proposta de redação;
  • Respeito à estrutura do texto dissertativo-argumentativo;
  • Apresentação de fatos e opiniões relacionadas ao texto;
  • Defesa de um ponto de vista;
  • Adequação do texto à norma padrão;
  • Elaboração de propostas de intervenção.
Fonte:http://vestibular.brasilescola.com/enem/cuidados-para-nao-zerar-redacao-enem.htm

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Uso do vocabulário na redação do Enem

Uso do vocabulário


- Seja direto e use linguagem simples, clara. O uso de termos dos quais você não tem segurança podem comprometer a compreensão do seu texto.

- Evite palavras científicas, elas podem conter um significado muito específico e não se adequarem ao contexto em que você as aplicou.

- Não use figuras históricas a menos que seja indispensável, pois caso você se engane a respeito de alguma informação sobre aquela pessoa você estará prejudicando a verossimilhança do texto.

- Evite os lugares comuns, conhecidos também como âncoras, clichês, etc. São palavras, expressões ou frases usadas anteriormente por outras pessoas ou por você e que se tornaram conhecidas.

- Nunca use gírias ou figuras de linguagem. Dessa maneira você pode não ser claro quanto ao conteúdo da sua redação.

- Evite ao máximo, semelhanças com a oralidade. Lembre-se que quando escrevemos uma redação (especialmente no vestibular) devemos obedecer às normas da língua.

- Não use expressões do tipo “eu acho”, “eu penso”, “eu sinto” ou semelhantes.


Fonte: http://www.infoescola.com/redacao/dicas-para-redacao-no-vestibular/