sábado, 28 de setembro de 2013

12 Dicas de Redação



Oi pessoal!! Tudo bem? Eu estava fazendo uma pesquisa sobre redação, como costumo sempre fazer, e encontrei algumas dicas interessantes. Apesar de bem intuitivas decidi postar porque são pontos que devem ser sempre lembrados!! 

1. Leitura: O candidato deve saber que não existe “receita de bolo” para escrever bem e que não se pode passar a escrever com maestria de um momento para o outro. É um processo que vai depender do esforço de cada um, mas, geralmente, só é bom escritor quem for um bom leitor. Portanto, ler é o principal caminho.

2. Correção: Não adianta fazer uma redação por dia e cometer os mesmos erros em todas elas. Sempre que possível, peça ajuda a um professor de língua portuguesa, ou a alguém com algum conhecimento na área para fazer a correção e apontar os erros.

3. Linhas: Respeite o número mínimo, bem como o máximo de linhas estipulado pela banca. Em uma redação de 20 a 30 linhas, o ideal é que se redija acima de 25 linhas, sem ultrapassar a marca de 30 linhas. Toda linha escrita a mais será desprezada pela banca.

4. Parágrafos: Uma redação de 20 a 30 linhas deve conter, no mínimo, quatro parágrafos e, no máximo, cinco. Um parágrafo para introdução, de dois a três parágrafos de desenvolvimento, e um para a conclusão.

5. Objetividade: Não se esqueça da objetividade: o enfoque do assunto deve ser direto, sem rodeios. Não use expressões introdutórias meramente formais, ou simplesmente chavões sem utilidade prática. O uso de expressões ou conectores muito rebuscados, muitas vezes, desagrada aos examinadores. As bancas dão preferência a uma linguagem simples e objetiva.

6. Releitura: Ao término da redação, leia ao menos duas vezes o texto – a primeira para verificar se sua estruturação foi respeitada e a outra leitura para se certificar de que não houve falhas quanto à gramática. Ter conteúdo é importante, mas o que vai garantir a qualidade de sua redação é a organização, clareza e objetividade.

7. Forma: O candidato não pode esquecer que deve usar letra legível, deve marcar os parágrafos com recuo de aproximadamente dois centímetros margem, usar hífen ou sublinhado na separação silábica e não pular linha entre um parágrafo e outro, ou entre o título (caso seja solicitado que se dê um título) e o primeiro parágrafo.

8. Título: Só utilize título se houver determinação da banca. Nem todas as bancas organizadoras de concursos pedem título. Caso seja exigido, o título deverá ser uma frase nominal — sem verbo. Também não deve vir seguido de ponto.

9. Frases: Frases muito longas devem ser evitadas. O ponto final deve ser utilizado com mais frequência. Letras maiúsculas e minúsculas usadas indevidamente e o excesso de adjetivos são comuns e podem levar à perda de pontos. Há três pontos essenciais: coesão, coerência e concordância verbo nominal.

10. Início: Outra dica dos especialistas é começar a prova pela redação, que normalmente tem participação de 50% a 60% na composição da nota. Também é recomendado tomar cuidado com o uso de rascunho, já que é comum pular palavras na hora da cópia ou modificar o que anteriormente estava escrito.

11. Atualização: Geralmente, nas provas de redação, são abordados temas da atualidade ou algum assunto desafiante para o cargo ao qual o candidato está concorrendo. Por isso, é importante que o candidato esteja a par dos acontecimentos. O ideal é que leia jornais, revistas e informativos dos órgãos para onde fará concurso.

12. No lugar do outro: É importante, também, o candidato pensar e se colocar na posição do leitor, e sempre se perguntar: o que escrevi é interessante é de fácil entendimento?


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/emprego/doze-dicas-para-se-preparar-para-prova-de-redacao-em-concursos-7429292#ixzz2gFnRgJnf 
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domingo, 8 de setembro de 2013

TEMA - O VALOR DO DINHEIRO EM NOSSA CULTURA



Texto 1
"Nossa cultura perdeu muito de seus valores tradicionais. O dinheiro é a única coisa que sobrou para estimular os desejos e as aspirações da maioria das pessoas. O dinheiro tomou o lugar ou entrou profundamente no mundo da religião, do patriotismo, da arte, do amor e da ciência.... Os ricos e os pobres lutam por dinheiro por razões muito diferentes. Mas quem é pobre entende algo sobre o dinheiro que os ricos não entendem. E o contrário também é verdadeiro. Os pobres sentem o poder do dinheiro na própria pele. Uma pessoa rica freqüentemente sente isso nas suas emoções, não no seu corpo. Quem é rico sabe que com dinheiro, muitas vezes, você pode manipular, blefar, e fazer o que você quiser. Mas até um certo ponto. Sabe interiormente que há algo essencial na condição humana que o dinheiro não compra."
(JACOB NEEDLEMAN, entrevista à EXAME, edição 645, p.76).
Texto 2
“Ter dinheiro, e ter poder, pode oferecer -nos alguns momentos de embriaguez, a ilusão  de felicidade, mas, no final, acaba por nos dominar e levar-nos  a querer ter cada vez mais e nunca estarmos plenamente satisfeitos”,declarou o Papa durante a cerimonia de acolhimento aos jovens, na jornada Mundial da Juventude, em sua visita ao Rio de Janeiro.

Texto 3
Há pouco mais de um ano, o economista inglês Mark Boley, de 30 anos, vive sem dinheiro. Cansado do “destrutivo sistema capitalista”, se desfez de todos os seus bens e passou a viver em um trailer, se alimentar do que encontra na mata e tomar banho com sabonete feito por ele com cartilagem de peixe e sementes de erva doce. Boley é uma curiosa exceção em uma sociedade que acredita que o dinheiro é mais importante hoje do que foi no passado. Segundo um levantamento mundial feito pela Ipsos, multinacional francesa de pesquisa, 65% das pessoas ao re­­dor do mundo têm essa visão.
Entre os brasileiros, o índice sobe para 70%, e entre os coreano, chineses e japoneses, a 85%. A pesquisa revela ainda uma minoria nada desprezível de 48% dos brasileiros que acreditam que o dinheiro é o maior sinal de sucesso. [...]
Consumo
Para alguns especialistas em economia comportamental, no entanto, os dados da pesquisa são sintomas de uma sociedade que valoriza em demasia o consumo e que, possivelmente, esteja dando um valor equivocado ao dinheiro. “Talvez a gente o esteja colocando no lugar errado, como o dinheiro por dinheiro. Não faz sentido ele ter mais valor que no passado porque ele continua sendo o mesmo meio de troca”, diz o economista Fabiano Calil, especialista em finanças pessoais.
Para Calil, no passado havia mais clareza do papel do dinheiro como meio, e não como fim. “Hoje, as pessoas têm a meta de ter ‘um milhão de dinheiros’. Mas há um grande vazio nisso. Um milhão para quê?”. Muitos dos seus clientes não têm essa resposta.
O equívoco, acredita a psicanalista Márcia Tolotti, autora do livro Armadilhas do Consumo, é natural em uma sociedade do hiperconsumo, na qual as pessoas são convocadas a comprar muito.
Sinais de mudança começam a aparecer
Para o professor da UFSC Jurandir Sell de Macedo, doutor em finanças comportamentais, o que faz crescer a importância do dinheiro para as pessoas é a busca pelo status que ele traz. “As pessoas querem ser respeitadas, reconhecidas em seus grupos. E, principalmente, é preciso comunicar rapidamente este status, com o que o dinheiro pode comprar”, diz. “Meu avô foi um homem de sucesso, respeitado na cidade em que vivia e deu nome a uma praça. Mas nunca foi um homem rico. Hoje, se mede o sucesso pela riqueza, mesmo que ele não seja real.”
Macedo vê, no entanto, sinais de uma mudança de comportamento. “Muita gente chegou lá e está se questionando: ganhei tudo o que queria e não estou feliz”, diz. “Nossa sociedade glorifica a falta de tempo. Quando no fundo, ter sucesso é ter tempo.” É o que o economista Fabiano Calil chama de “novo conceito de luxo”. “O luxo não é mais sinônimo de ter um jatinho. É poder ir ao cinema às duas da tarde, em um dia de semana, com o filho. Eu preciso de dinheiro para fazer de fato o que desejo? O importante não é se gasto R$ 100 mil, mas como? Com o que?”
A partir dos textos de apoio escreva um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:

O valor do dinheiro em nossa cultura