Para quem está nos preparativos finais para prestar o Enem - que será realizado nos dias 26 e 27 de outubro - e outros exames, ainda dá tempo de se aprimorar para encarar as provas escritas e os testes.
3. Evite períodos longos e usar expressões como “eu acho” e “eu penso”. Torne as frases leves e curtas, sem inversão da sequência de dados e opiniões usando linguagem simples. Desde que usados adequadamente, para encerrar frases que expressam ideias diferentes, não faça economia de pontos finais
4. Saiba cercar-se de fontes. O estudante pode manejar uma coletânea de textos, que deve ser usada somente como referência para encaminhar seu próprio texto, sem transcrever frases alheias. A redação precisa ter autonomia em relação à proposta, ou seja, deve ser compreendida até por um leitor que desconhece o tema do exame
5. Concilie tema e proposta. Seja qual for a sua opinião, defenda-a com sensatez. Leia atentamente o que é proposto, avalie os conceitos e os argumentos em contrário. Mostre que compreendeu o tema e que sabe contextualizá-lo, de forma crítica e reflexiva, em um texto em prosa que seja claro e coerente
6. Evite fórmulas prontas. Há redatores que colecionam fórmulas mágicas e técnicas em um amontoado de efeitos que levam a um texto pífio ou sem noção de autoria. Utilize termos que sejam adequados ao seu tom e não tente usar expressões eruditas para impressionar os avaliadores. Seja simples e direto
7. Tenha estilo próprio. É muito importante que a redação tenha um rosto, por meio do qual se vislumbre um estilo por parte do redator
8. Enriqueça seu repertório. Manter-se atualizado e a par dos principais fatos é essencial
9. Título e tema devem estar em sintonia. É comum desvirtuar o tema proposto quando o vestibulando coloca um título sem relação com o mote e discorre sobre outro assunto. Se houver necessidade de título, coloque-o depois de elaborar o texto, sintetizando o que foi dito ao longo da redação
10. Utilize a norma culta prioritariamente. Fuja das abreviações do “internetês”, das marcas de oralidade como “né” e “ok” e de equívocos insistentes como “mortandela”, “rúbrica” e “perca” (em vez de “perda”)
Para finalizar, a Doutora em Linguística e em Língua Portuguesa destaca que os dois maiores vilões de uma redação, em que a oralidade não deve predominar, são os modismos e os clichês. “No primeiro, incluo expressões ou hábitos, modo de falar admitido pelo uso de uma língua, com caráter passageiro, nem sempre contrário à norma culta. Já em clichês estão as frases feitas e os vícios de linguagem, caracterizados pela durabilidade. Ambos têm em comum a repetição, o fato de empobrecer o vocabulário e denotar falta de estilo próprio. Então, devem ser evitados”, explica Vera.
http://www.tribunadabahia.com.br/2013/10/02/10-dicas-para-fazer-redacao-do-enem
Muito boa a matéria. Conheça meu blog, também falei sobre o ENEM:
ResponderExcluirhttp://www.jtnakamura.com/2013/10/enem-2013-possiveis-temas-com-links-de.html
ótima matéria,genial!
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